Sobre o blog


Posso dizer que esse blog é uma promessa de muito tempo. Começou com um mural (ou melhor dizendo um "Moural da LôCarol") e terminou como toda boa coisa termina: em tragadas. ("Sei lá Mô") by Min


Eu


Moura

19 anos, estudante de jornalismo, desiludido com a história do diploma, com mais dúvidas do que certezas, com um blog abandonado (no caso este). Ou seja mais um cara normal, que as vezes tem uma idiotice ou outra pra falar/escrever... E os créditos para este layout é TODO e eu disse TODO da Carol (Culpa da aula do Alves).

Valverde

Esse é o cara mais chato com quem eu convivo por quase 24 horas por dia... Salvo durante a noite. A manhã é toda com ele a tarde também e mais a noite na faculdade. Ou seja, eu sei bem quem ele é e vice-versa. Mas mesmo com os altos e baixos no fundo no fundo eu o amo, LÁ NO FUNDO. Agora ele vai escrever por aqui também, ou seja, pelo menos alguém vai escrever aqui. Go Green! E os créditos para este layout é TODO e eu disse TODO da Carol (Culpa da aula do Alves).


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segunda-feira, 21 de setembro de 2009 às 17:53


Texto sem nexo sobre as mulheres, por que assim lhes cai bem!


Nesse exato momento eu estou chupando uma bala Dimbinho, o que me remete à infância!
Ah, a infância... Tempos simples onde tudo é festa, onde qualquer coisa se transforma em diversão, onde não há malicia, onde meninos e meninas convivem sem saber o que está por vir.
Alias, quando crianças, meninos adoram meninas e convivem normalmente. Quando fazemos uns 10 anos passamos a achá-las chatas, e quando fazemos 13,14, voltamos a nos interessar por elas. E elas passam a influenciar tudo desde o dia em que percebemos que elas tem algo que nós não temos, e o que nós temos foi feito para plugar lá!
E inicia-se a Temporada de Caça à tão sonhada recompensa escondida sob as roupas delas. Passamos dias imaginando, quase podemos sentir, tudo nos remete às mulheres, tudo que fazemos é para impressioná-las, mudamos o cabelo, compramos roupas novas, aprendemos a cantar, tocar violão, decoramos versos... Todo mundo já teve 15 anos, todo mundo já se apaixonou uma vez com essa idade, todo mundo já se sentiu romântico, mas não pode contar aos amigos, por que você sabe, não existe romantismo aos 15 anos.
E , quando finalmente você alcança o pote de ouro, ah, o mundo para, e quem conquistou com essa idade sabe bem do que estou falando! A experiência dura minutos, você é tão inexperiente quanto ela, ou até mais, mas são os melhores minutos de toda a sua vida, e você sempre vai se lembrar dos 15 anos e dos 15 minutos ou menos.
A partir daí, você se torna outro homem, você se sente John Travolta em Grease, joga o cabelo pro lado, Poe uma jaqueta largada, a calça mais baixa do que 15 minutos antes... Você esta pronto para enfrentar a selva de batom! Ou não.
Cara, conforme o tempo passa, você vê que não adianta, não há truques nem segredos. As mulheres são ininteligíveis! Nada as agrada, nada as satisfaz (sexualmente elas podem estar satisfeitas, mas sempre usam o substantivo satisfação acompanhado do verbo comprar mais sapatos). É como diz o ditado, mulher é o diabo, mas o diabo mesmo é ficar sem mulher.
Mulheres motivam grandes acontecimentos, ou você acha que Noé construiu aquele barco sem a patroa pentelhando sua orelha? “Vai Noé, vai chover homem!” e Noé dizia “Deus, eu vou dar uma martelada nessa criatura, eu preciso mesmo levá-la no barco?” e Deus “Noé, quando eu fizer o dilúvio, você derruba ela de lá e eu finjo que espirrei bem na hora”.
E Moisés, que abriu o mar vermelho para fugir da amante grudenta que não aceitava o fim do caso, e o pior, quando ela tava na metade, deus lhe disse “Moisa, eu vou deixar ela passar pra que você entenda algo que lhe darei daqui a algum tempo...” E Moisés aprendeu que não deveria cometer o adultério, com a criatura que o Senhor deixou viver por muitos e muitos anos ao seu lado.
Se você leu esse texto até aqui, e não entendeu nada, aqui vão duas dicas sobre mulheres:
Primeiro, não importa o que você diga, ela quer o contrário, então espere ela decidir e apenas concorde, por que se você quiser frango, ela vai querer peixe.
E a outra, não perca uma oportunidade, na verdade não só com mulheres, pense nas pessoas que não provaram a sobremesa no Titanic.


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às 16:13


O que fazer?





O que fazer quando vc tem milhões de coisas na cabeça? Tantas coisas que vc não consegue parar e focar em apena uma?

Quando vc faz uma coisa que quer e de repente, num rompante de boa sorte vem uma nova oportunidade que faz com que vc tenha que mudar de idéia podendo assim ferir os sentimentos de um amigo/a?

Quando vc se envolve, ou se deixa envolver, com alguém e depois percebe que essa pessoa é um/uma idiota e mesmo assim muitas coisas te remetem a ele/ela? Como uma música, uma roupa, um comentário, um tigre.

Como proceder quando o seu sonho bate à sua porta e se vc segui-lo pode machucar alguém. Vc seguiria seu sonho mesmo com as consequencias disso?

Eu sei, eu também seguiria. Mas não sei o que me prende ainda, talvez seja a falta de informação, talvez seja a brevidade das coisas.

Mas quando se faz o que se gosta, sendo breve ou não faz diferença, aquela uma semana que passou, aos trancos e barrancos foi boa, pois foi diferente. Aquela semana de trabalho que passou, que trabalhei doente, que corri atrás de gente desagradável, que resolvi problemas de gente fútil que só soube me olhar com desprezo para agradecer. Na hora foi rude e não fosse graças ao energético que chegou na mesma hora eu tinha sido demitido, por razões óbeveas, naquele mesmo dia e nunca mais trabalharia no meio. Mas parando para analisar a atitude da moça (olha a dica) ela foi mais do que compreensível, imagine-se sendo âncora de um programa Fashion, vc tem um Lounge pra vc em um evento, com seu estúdio montado e tudo mais, e de repente, vc precisa ir até a sala de imprensa, mas, como vc tem seu lounge e sua face conhecida vc não precisa de credenciais, vc é vc, todos sabem quem é vc. Menos os seguranças da porta da sala de imprensa. Ai a casa cai meu querido, mas aparece ai o seu salvador da pátria, no caso eu, e ele para sua sorte está resolvendo um problema parecido para uma não tão famosa mas com contatos e ele sendo a pessoas maravilhosa que é, eu novamente, vai se virar pra resolver seu problema também, e de fato resolve.... Mas o que me fez realmente me colocar no lugar dela é, ela é famosa, ela é chic, ela é fashion, ela está en Vogue, e é barrada na porta da sala de imprensa. HUMILIATION, tomara que ninguém tenha visto. Eu teria odiado aquele garoto, eu, que levou mais que 5 minutos para achar o devido responsável para liberar sua entrada no recinto. Pois é Lilian Pacce eu compreendi, mals se vc torceu o pé pelas boas vibrações que eu enviei para vc.

Eu gostei de tomar sua olhada de desprezo, me colocou no meu lugar naquele momento mostrando quem eu era ali naquele contexto próximo a vc, ou seja, nada.

Obrigado.

Mas e ai, volto pro meio mesmo? Me jogo de cabeça nesse povo e me torno um deles?

Para quem não entendeu, daqui alguns dias eu explico... Ou não.


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domingo, 20 de setembro de 2009 às 20:05


Felicidade Espontânea


Vivem inventando remédios, tem remédio pra qualuer coisa hoje em dia, então por que não inventam algo pra acabar com uma das piores coisas que a gente pode sentir, tristeza.
Tem dias que a gente acorda feliz, acorda sorrindo pro sol, simplesmente por estar vivo!
Essa sensação é fabricada no cerébro, ou seja, pode ser estimulada, então sugiro imediatamente a pílula da felicidade, a felicidade espontânea.
Consigo até imaginar o comercial passando em horario nobre na rede globo.

Marido chega em casa do trabalho, infeliz por que a promoção pela qual ele havia lutado tanto foi passada para outro funcionario, ele nem cumprimenta ninguém, apenas senta cabisbaixo no sofá, abre o jornal e finge que lê as noticias...
A esposa, que conhece o rosto do marido, prepara um suco, e despeja umas gotas de Felicidade Espontânea....
10 minutos depois o marido se anima a procurar outro emprego no jornal, telefona, marca uma entrevista...
A esposa se vira para a camera e diz... "Nada que um pouquinho de felicidade nao resolva"...

Mas também pode ser usado para decepções amorosas.

O filho chega em casa, cabisbaixo, jogando a aliança de namoro na lareira...
A mãe, olhos treinados para as crises de tristeza do filho, prepara um cereal e coloca algumas gotas de Feex... depois é só dizer assim:
"Eh filhão, terminou neh... mas eh a Carlinha, ela vivia correndo atras de voce..."
E o filho: "Putz, eh mesmo... vou ligar pra ela agora...!
Dá um beijo na mãe e sai, feliz, para telefonar.
Aí a mãe vira para a camera e diz.. "Eh, nem o desamor supera a felicidade"


Felicidade, compre numa farmácia próxima de voce.
O Ministério da Saúde adverte, a superdosagem desse produto pode levar a crises de bondade e a perda de dinheiro com gastos entre amigos.


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sexta-feira, 18 de setembro de 2009 às 18:02


Tenso


Estou tenso hoje, e, por mais que meus dias passem numa velocidade alarmante, essa sexta-feira foi a mais longa do ano. Começo comigo não querendo levantar da cama e terminará comigo não querendo levantar dessa cadeira.
As horas não são medidas pelos ponteiros do relógio na minha singela opinião, e hoje os medidores que se encontram dentro do meu próprio cérebro estão desregulados. E sabe o que é o mais irônico? Amanhã, eles estarão tão calibrados que o dia terá 17 horas e 39 minutos, com variações para menos, mas nunca, e eu friso quando digo nunca, para mais.
Essa semana foi atípica, eu não me senti bem comigo mesmo, e isso é raro. E, ainda agora, eu sinto uma angustia velada que eu não quero assumir pra mim mesmo, mas tem algo que tem me preocupado profundamente, tornando o fato de eu não saber o que é o mais preocupante da fórmula.
Tudo foi misturado dentro de mim, e me sacudiram tanto que eu não sei nem mais se o meu maior sonho é aquilo que vai me trazer felicidade pro resto da vida. A boa noticia é que, mesmo assim, eu não desisti de viver, não desisti de acordar todo dia um pouco mais tarde pra não ter que usar o tempo deitado na cama pra pensar naquilo que não posso ter.
Hoje ouvi uma frase de uma pessoa muito sábia, é bobagem pedir algo pra Deus, se ele já me deu tudo pra conquistar o que ele considera supérfluo. E o que ele considera supérfluo eu considero essencial, então não posso perder tempo.
Esse aglutinado de idéias bem expressas maquia na verdade a confusão que essa semana me trouxe. A semana acaba amanhã, meu horizonte não.


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terça-feira, 24 de março de 2009 às 01:38


Blusão Roxo



Eu não iria postar este texto aqui mas, enquanto eu vadiava para não fazer o trabalho do Alves, passeando pela internet achei o Blusão Roxo o qual havia imaginado para fazer o conto. Esse conto foi escrito para um exercício de uma aula de LPO onde estudamos o conto Fita Verde no Cabelo de Guimarães Rosa, e estudávamos a intertextualidade entre o texto do Guimarães Rosa e o conto de Chapeuzinho Vermelho (se você acha que eu vou transcrever aqui o texto do Guimarães Rosa pode ir retirando seu pequeno equino da precipitação pluviométrica) e de posse desse conhecimento, deveríamos criar um conto baseado em um outro conto-de-fadas. Como eu não tenho absolutamente nenhuma criatividade me apossei de Chapeuzinho Vermelho a própria e criei um novo. Só que, no dia eu estava com uma pressa absurda para fazer o maldito texto e, como sempre, inspiração para escrever zero. Fiquei na primeira frase por volta de duas horas, quando de um rompante me vem a mente o conto completo e eu saí dando com os dedos no teclado e saiu isso. E leiam com calma, pois é DRAMA DRAMA DRAMA... Quando dei por mim o texto estava pronto e (eu achei) ok. Segundo minha mãe está ótimo, minha avó disse que eu deveria publicar. (¬¬) 

Abaixo, o blusão mencionado e o (testículo / piada infame) pequeno texto.



Blusão Roxo

Havia um aldeota, maior que qualquer aldeota que você possa conhecer, chamada São Paulo, onde crianças ricas brincavam em seus condomínios fechados sob a atenta supervisão de suas babás e as pobres brincavam na lama. Nessa aldeota morava Blusão Roxo, uma jovem garota, nem rica nem pobre, assim conhecida por não tirar seu blusão de cor roxa, fizesse chuva ou sol.  Em sua aldeota de concreto viviam muitas, muitas pessoas, das quais, poucas, Blusão Roxo de fato conhecia. As pessoas das quais a ela eram estranhas, sua mãe já a havia avisado para não conversar, porém, Blusão Roxo dizia poder fazer várias coisas ao mesmo tempo, ela apenas ignorava uma das coisas por algum momento e com certeza em todos os que sua mãe a aconselhou, esta foi a escolhida para se ignorar.

Certo dia sua mãe pediu para que fosse até a casa de sua avó, buscar o molde para um vestido novo que sua mãe faria. E mais uma vez a aconselhou sobre algo que Blusão Roxo já não poderia se lembrar, e assim, puxando o zíper de seu blusão até em cima saiu para a liberdade das ruas, sem olhar para trás. Enquanto caminhava olhava para todos os lados embevecida pela beleza estonteante de sua aldeia. Assim seguiu seu caminho para a casa de sua avó que ficava bem distante, separada de sua casa por avenidas e ruas apinhadas de selvagens. Nesse momento, para atravessar a selvageria, Blusão Roxo teria de pegar uma condução que iria de uma ponta a outra, porem distraída como estava pela beleza da aldeia Blusão Roxo entra na condução errada que para e a deixa no meio da selvageria. Perdida e sem conhecer ninguém Blusão Roxo começa a chorar, quando um carro para por perto e pergunta se a pode ajudar. Neste momento a voz de sua mãe ecoa por sua cabeça dizendo algo que Blusão Roxo não podia reconhecer. Agradecendo a Deus a ajuda do “bom homem” entra no carro, dizendo onde era a casa de sua avó perdendo-se assim dentro de sua aldeia, para nunca mais retornar ao seio dos seus.

Hoje, Blusão Roxo é uma mulher adulta, soropositivo e infeliz, morando em algum país da Europa, falando pouco ou nada da língua, traficada para prostituição. Sem saber onde errou e como a situação atual se deu em sua vida, lembra-se apenas da imagem de sua mãe dizendo coisas que ela já não se lembra mais, na verdade, ela acha que nunca soube realmente o que sua mãe disse, mãe essa que por não escutar, nunca mais a viu. A única lembrança de sua infância perdida fica pendurada em um cabide em seu quarto, seu puído e velho blusão roxo.

Agora chega né...

Cansei novamente.

You know you love me.

XOXO


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